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Aprender a Confiar

Como aprendemos a mudar, para conseguirmos confiar?

Primeiro é ganhar consciência que já estamos a mudar. Há muitas pessoas que tem a ideia que precisam de se livrarem da dúvida, e depois de se libertarem, aprenderem a confiar mais no seu verdadeiro ser. Mas a questão não é aprenderem a confiar, mas aprenderem no que devem confiar.

Porque mudar, confiar, são funções automáticas da nossa existência, e por isso não podemos ajudar na mudança, não podemos ajudar em como confiar. Mesmo quando alguém diz que está com dúvidas, não o está verdadeiramente, a dúvida é confiar 100% numa crença/ideia que nós não preferimos ou seja confiar numa definição que não está alinhada com a nossa verdade.

Nós na realidade nunca estamos na dúvida, estamos sempre a confiar em alguma coisa.

A questão é: Confiamos em quê?

Em que nos permitimos confiar? No que escolhemos confiar?

Portanto não temos de aprender a confiar, não temos de aprender mudar, já o fazemos automaticamente, está impregnado em nós como um mecanismo da criação, porque todos nós somos co-criadores.

E sabemos que isto é verdade porque estamos vivos e fazemos parte de um Todo maior que nós, mas todos fazemos parte e estamos ligados entre nós energéticamente.

Temos que largar a ideia de que isto tem de ser difícil, que temos de aprender a fazer qualquer coisa, mas não sabemos bem o quê? Pois nós já fazemos estas coisas, fazemos de uma forma automática, de tal maneira que nem sabemos que o fazemos.

Nós já sabemos como confiar, já sabemos como mudar, fazemos isso a todos os momentos.

O que podemos trabalhar é no ganhar mais consciência do facto que já estamos a mudar e que apenas temos de aplicar o nosso FOCO no que queremos mudar, para maneira que preferimos, como por exemplo em confiarmos no que preferimos confiar.

E agora que sabemos que não temos de aprender a confiar, não temos que aprender a mudar, podemos aliviar a pressão, pois não temos assim tanto para fazer, pois isso já acontece de forma automática e o que apenas temos de fazer, é direcionar a nossa atenção para o que queremos, direcionar o curso desta mudanças automáticas para o que queremos.

E como podemos fazer isso?

Ganhando consciência das definições na nossa vida, que é tudo aquilo que acreditamos mas não nos serve, para não nos enchermos com mais definições que não nos servem, essas definições são o que aceitaste como verdade para ti e se transformaram em crenças. Muitas vezes somos impregnados com ideias, crenças que não são as nossas, sem o sabermos pela nossa sociedade, pelos nossos pais, Os nossos pais telepaticamente (quando somos bebés), energéticamente, com atitudes e palavras, programam-nos com certas ideias, crenças que não são nossas e não nos servem, mas que eles acreditam ser verdade. Fazem isto sem consciência do que fazem e sem qualquer culpa, pois aprenderam isto dos pais deles e da sociedade, fazem o que acham que é o melhor para nós. Então sem sabermos em pequenos recebemos uma alimentação dupla, alimentação de comida e ideias, no entanto quando crescemos e quando pensamos que estamos sozinhos, começamos a regurgitar estas ideias, começamos a descobrir estas ideias de que fomos alimentados quando éramos crianças, e agora temos que lidar com elas descobrindo que algumas não nos servem, porque não nos pertencem. Andamos com bagagens que não nos pertencem. Temos de descobrir se essas ideias que podem ou não ter resultado para os nossos pais e sociedade, se agora nos servem a nós, nossa vida de adultos ou não, quais é que funcionam, que queremos continuar a incorporar no nosso ser e quais é que preferimos libertar-nos?

Mas primeiro temos de descobrir quais é que são, pois são formadas numa idade, em que não tínhamos consciência, e por isso é que vamos descobrindo bloqueios ou obstáculos na nossa vida quando tentamos viver determinadas vivências, no entanto todos esses momentos, são oportunidades para descobrirmos que crenças é que temos na nossa mente inconsciente e trazê-las para a nossa mente consciente para lidar com elas e com isso decidirmos se preferimos mantê-las ou não. E se resolvermos ficar com elas, integrá-las de maneira consciente ou então libertar-nos também de maneira consciente.

Usemos então esses bloqueios, esses medos, para vermos o que precisamos de saber, descobrir se temos alguma ideia que está desalinhada com o nosso sonho, a nossa paixão.

Agradecemos pela descoberta e perguntamo-nos o que precisamos de acreditar para seja verdade a nova experiência que queremos viver.

Depois de fazermos essa pergunta e comecemos uma viagem interior, para descobrirmos que ideia oposta ao que queremos é que temos e porque nos estamos a agarrar a ela? Assim que a identificarmos, ganharmos consciência, ela deixa de ter poder sobre nós, e quando reconhecermos que não tem nada haver com o que queremos ser, podemos libertar-nos dela.

De seguida podemos avançar e confiar em quem queremos ser, de uma forma tão real como era a crença antiga.

Relembrando que a dúvida não existe, vamos escolher confiar no que queremos ser, fazer ou ter, direcionar o nosso foco, a nossa intenção no que queremos. Aceitando tudo o que vivemos, pois fez parte da nossa subida nesta escada da consciência, validando tudo o que se passou na nossa vida.

Foquemo-nos em nós, nas nossas atitudes, na realidade que queremos que represente tudo o que preferimos, pelas nossas acções que representam a nossa mudança interior, tudo flui como tem de fluir, libertemo-nos do medo do nosso poder e CONFIA no que escolhes confiar.

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